Nos países dementes, fazer uma faculdade de ponta de rua significa melhorar de vida. Nos países civilizados, as pessoas vocacionadas são aceitas naturalmente nas universidades pois darão continuidade a elas, seguindo os seus princípios básicos de tradição, cultura e nacionalidade.
Se por acaso a grande maioria dos professores universitários e
estudantes do Brasil não lêem, escrevem e falam fluentemente o inglês, mesmo que
os seus trabalhos de graduação e de pós graduação sejam publicados em
inglês (alguém deve traduzir pra eles), é sinal de que as nossas universidades
não são o que deveriam ser - ou não passam de uma fraude, uma farsa ou um
placebo a céu aberto, diferentes das do mundo civilizado, onde todos
falam e escrevem em inglês e a "cola" não é aceita. Questão cultural e de princípios, creio.
Os EUA
têm o dobro da nossa população e menos de 70 faculdades de direito. O
Brasil possui mais de 1.300 (mil e trezentas).
A classificação do nosso ensino no mundo alcançou a vergonhosa posição
de 134º lugar. Até o final da década de 1970, quando os socialistas
ainda não dominavam por completo toda a direção das nossas universidades
públicas, a situação era bem diferente, pra melhor. Fatos.
José Marcio Castro Alves