Nas artes do Brasil, me afasto de tudo que seja oficial, tanto pelos ídolos de empréstimo - forjados pela mídia tacanha, quanto pelo estado que os patrocinam. Garimpo o belo e o verdadeiro, o puro, por intuição. Às vezes a sorte bate à boléia e pepitas valiosas rebrilham do esquecimento.
Eis a minha sina, amar as virtudes, mesmo vulnerável aos vícios. O amor e a paz de espírito são o meu norte, meus gu
ias, por mais obsoletos que possam ser numa sociedade guiada pela propaganda nojenta da destruição dos nossos valores morais e das nossas tradições judaico/cristãs.
Exceto o território, tudo no Brasil é pequeno, miúdo. Não há nada grande no Brasil, a não ser a demência da arquitetura modernista oficial e a própria Constituição da República, legitimada pelo conformismo de uma nação débil e impotente a conformar-se com vocações frustadas e com o aval de privilégios legalizados e inaceitáveis, a exemplo da previdência social ser estatal. Não há um país que preste que tenha uma aberração de tamanha grandeza.
Conselhos? Coma a metade e caminhe o dobro. Informe-se pela leitura de textos encontrados na web e jamais se deixe guiar pelo que sai na grande imprensa, seja em que mídia for.
Se acaso me apontares algum estadunidense que fugiu a nado pra ilha de Cuba, dou-te um braço. Caso me apontes algum professor filiado a partido político e que esteja lotado em qualquer uma das cem maiores universidades do mundo, dou-te os dois braços. Caso contrário, nesse assunto, calemo-mos.
José Marcio Castro Alves